sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Viagem de Volta

Nossa volta deveria começar as 7 da manhã do sábado, mas simplesmente foi impossível, depois da animada festa de encerramento, todos acordaram um pouco mais tarde. Tivemos que desmontar o acampamento todo, o que levou um pouco de tempo logicamente.

Doce lar por 2 semanas, agora hora de desmontar

A equipe JB, Gugui e Cia, resolveu sair um pouco antes, porque a “VNE” (Velocidade Nunca Exceder) da temível carreta azul é de 90-100km/h, e a idéia deles era passar 1 noite no Uruguai. Equipe ER pôs o motorhome em marcha um pouco depois das 8:00, tanto que fui levar um equipamento para eles, tarde demais, já haviam partido.

Nós tivemos que esperar o pessoal do hotel aparecer, já que não foram despertados pelos pássaros do camping. Então lá pelas 11:00 conseguimos sair de Chaves, todas camionetes lotadas até o teto. Além das várias caixas de vinho que eu havia comprado, tinha também uma de “dulce de leche” Argentino. Dividimos todos da equipe JO já que a Subaru dele quebrou de vez, e foi levada de caminhão a Buenos Aires.

Cada um volta da sua maneira ! Kestrel de Catamarca

Viajamos inicialmente pela ruta 3 até Azul, e depois pela paralela 52 para Zárate, esta rodovia é um pouco mais comprida, porém se o tráfego de caminhões da principal 3, que ainda é pista simples até Canuelas. O anel viário de Buenos Aires está pronto, estão todos os viadutos prontos que passam por cima das rodovias que aproximam-se da capital Portenha. Na maior parte pista dupla reduziu bem o tempo de viagem no “contorno” de Canuelas a Zárate. Alguns anos atrás era o pior trecho da viagem, com muitos caminhões e ruas péssimas além da construção.

Observando o por do sol, quem descobrir onde foi tirei esta foto ganha um Donut

O comboio da volta foi formado basicamente pelas equipes JÁ-TO-BY já que a equipe AR teimava em viajar de forma diferente. Na primeira noite todos chegamos em Concórdia, onde ficamos num resort interessante com águas termais bem quentes.

No dia seguinte, saímos as 10:00, com este grande grupo era praticamente impossível sair cedo... No rumo Norte, rodamos paralelo ao Brasil aproveitando a boa rodovia que além de plana tem poucas curvas direto a Foz de Iguaçu. Vale salientar que neste trecho, ou seja ao Norte de Buenos Aires, vimos obras aceleradas de duplicação. Quem sabe para o Campeonato Sul Americano já teremos pista dupla !

Após passarmos por Paso de Los Libres, ao lado de Uruguaiana sentimos fumaça no ar. Sim, algumas queimadas no caminho, mas era algo vindo do asfalto mesmo. Estávamos a 120-130km/h, quando a Pajero Full Diesel do Schmidt (BY) ferveu. Paramos as 3 carretas, AR estava na frente e foi embora direto para Foz. Levamos de volta 30km antes para um posto de gasolina as carretas do TO e JÁ, retornamos em seguida para efetuar o resgate final. Usamos o famoso cabo de aço exigido pelas autoridades rodoviárias, serviu para algo !!!! A Pajero Full de 2 portas rebocou a irmã mais idosa de 5 lugares quase 40km para uma oficina em Paso de Los Libres. Jafet levou a carreta do planador para a mesma oficina. Ainda não temos notícias firmes, parece que eles já voltaram para o Brasil, depois de 1-2-3 dias visitando Paso de Los Libres, informarei quanto tiver mais notícias.

Pifou ... ferveu tudo !

Depois desta confusão toda, chegamos em Foz depois da meia noite, perdemos um pouco de tempo caçando postos de gasolina, pois em vários lugares não havia mais o combustível devido a uma briga entre os fornecedores e o governo. O hotel Panorama cobrava a diária absurda de carnaval com uma qualidade bem sofrível, mas serviu para despencar na cama. Matheus voltou para Palmeira de Foz, e o Sr Heinz entrou como copiloto no meu carro. Saímos a tarde para adiantar um pouco, dormimos em Campo Mourão no hotel Tonello, excelente opção. Com um imenso estacionamento tinha internet wireless, quartos limpos e bom café da manhã, tudo isso com um preço bem razoável.

Rumo a SP, fomos via Assis, entrando depois na Rodovia Castelo Branco, estávamos em praticamente em casa apenas mais 350km. Conversando com o Heinz, fiquei sabendo de tanta coisa sobre a história do vôo a vela, que pedi a ele começar logo a escrever um livro. Ele tem uma memória excelente, e vivencia o vôo a vela há muitos anos. Chegamos bem sem avarias no conjunto planador/carreta/carro/piloto, o que por si só já é excelente.

Heinz entregue na sua simpática casa no topo da Serra do Japi, no meio do mato mesmo !


Ainda espero fotos do Pucci e do Batata e Schmidt, da histórica volta

Um comentário:

João Alfredo S.K disse...

opa
como estao ???
me que pena que já acabou
mas foi muito bom estar com vocês pessoal nesses 20 dias juntos!!!
abraços
equipe Brasileira-JB
johniee(muttly)algo assim