quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Prova 5 - Brasileiros na Cabeça !!!!

Acho que a placa abaixo resume o dia !


Resultados na Classe A:
1. TO Milko Thomas Brasil 21-DG 800 18m 15:15:34 18:30:37 03:15:03
94.2km/h
330.8km 1000
2. JA Jafet Celso J. Brasil 46-Nimbus II 15:15:10 18:33:40 03:18:30
94.0km/h
331.4km 994
3. ER Rehn Egon Brasil 07-ASW 22 15:03:53 18:16:43 03:12:50
91.5km/h
353.1km 939

Resultados da Classe B:
1. JO Widmer João Brasil 30-Jantar Std. 2/3 14:56:40 18:38:01 03:41:21
88.7km/h
338.6km 1000
2. BY Schmidt Cláudio Brasil 30-Jantar Std. 2/3 14:56:27 18:37:56 03:41:29
88.6km/h
338.6km 999
3. OB Lorenzini Carlos A. Brasil 13-Cirrus Std. 15:01:28 18:50:28 03:49:00
88.4km/h
338.6km 993
4. AM Crego Eduardo Zarate 41-LS 4 14:58:47 18:35:11 03:36:24
87.2km/h
338.6km 964
5. 86 Adrover Carlos La Plata 12-Cirrus L 265 14:55:35 18:46:24 03:50:49
86.5km/h
338.6km 949
6. RC Reinaudo Sergio Rio IV 30-Jantar Std. 2/3 14:42:11 18:37:33 03:55:22
83.4km/h
338.6km 875
HC AN Isacsson Peter Suecia 13-Cirrus Std. 14:40:43 18:45:10 04:04:27
82.8km/h
338.6km 861
7. JB Purnhagen Guilherme Brasil 30-Jantar Std. 2/3 14:56:21 18:53:56 03:57:35
82.6km/h
338.6km 856



A situação está dramática, Jafet está 80 pontos atrás do primeiro colocado da Classe A e a dupla Schmidt e Batata estão apenas 30 pontos atrás do Adrover, primeiro colocado da classe B. Amanhã ultimo dia, será dramático !

Também preciso falar que depois do pouso fora "motor" no segundo dia, meu objetivo era ganhar uma prova, estou muiiiiiiiiiiiiiiito feliz :)

Fotos Fotos

Na prova 5 fui o ultimo dos 83 planadores a decolar, ou seja levou aproximadamente 1h15 para chegar a minha vez para sair do chão. Aí tive oportunidade de passear um pouco pelo extenso grid.

Grid "Caja como chamam aqui"antes da decolagem

Ventus Chileno, com motor ainda antigo de 30hp, notem as pás do motor

T1 o Planador Presidencial Argentino, Eduardo Barrera Presidente da FAVAV

AeroLorenzo - Planador Presidencial Brasileiro - Carlos Lorenzini Presidente da FBVV antes de decolar para a prova 5, ficou em 3 nesta, 7 pontos atrás do Primeiro !

Bin Laden voando de planador ?

Primeiro ponto de virada da Prova 5 era perto Mar, dá pra ver no fundo !


Uma pista em X, próximo ao litoral, encontramos pelo menos uns 20 planadores, mistura das classes A e B.

Aliás na segunda perna da Prova 5 uma estrada de nuvens alinhou-se, parecia uma avenida movimentada, passamos um planador atrás do outro, pelo menos uma meia dúzia de Jantars, inclusive o BY, JA passou pela esquerda e eu pela direita só faltou por a luz de alerta para ultrapassagem.


Publico na chegada esperando.

Nascer do sol em Adolfo Gonzales Chaves

Equipe BY e OB

Armando reclamando que o tempo não melhora, publicamente :)

No bar do aeroclube, que era mais um mini armazém

Doce de Leite e Lavanderia

Nos dias de chuva os pilotos de planador tem que inventar outras atividades, não somos diferentes, visitamos a estação ferroviária de Chaves, que foi transformada em escritórios governamentais. O secretário do aeroclube, Daniel Decker (filho dos holandeses que ajudaram a fundar o aeroclube), nos apresentou a cidade inteira, a bordo do seu possante Corsa visitamos todos os recantos da cidade. Galvão e Lorenzini notaram que o piso da cidade é totalmente de concreto, igual as outras centenas de cidades Argentinas, pois é muito mais fácil misturar areia e cimento do que trazer um mini usina de asfalto.

Thomas (eu) na mini-estação ferroviária fabricada em Birmighan e importada integralmente, hoje a ferrovia está quase em desuso

E economia da cidade de Chaves é totalmente agrícola, típica de outras dezenas de cidades de pequeno porte espalhadas pela Argentina. Trigo é a cultura predominante, mas também planta-se soja e girassol, avistamos também várias fazendas com criação de gado, pastos por todo lado entre as plantações.

Na cidade existem 2-3 supermercados de porte pequeno, aos olhos de um paulistano, e algumas mercearias, o que chama atenção é o nível do comércio para uma cidade tão pequena. Um dos pequenos mercados tem uma boa seleção de vinhos.

Tratores antigos expostos na "Chavense"

Também a “Chavense” ao lado da rodovia é um típico estabelecimento familiar antigo. A pequena fábrica funciona das 6 as 9 da manhã, a “venta” fica aberta até as 22:00 vendendo Doce de Leite e Queijos fabricados localmente, além de salames e frios. Nas margens da “Ruta 3” a principal estrada que sai de Buenos Aires e vai até Ushuaia, tem bem preservado vários maquinários na parte externa.


O ciclo da fabricação do Dulce de Leche, clique em cima para aumentar a imagem

Descascadora de milho

Vida no Camping tem seu lado menos interessantes, mas sempre bem humorado, a grande vantagem de acampar é a maior convivência com as outras equipes. Passarinhos de manhã são um excelente despertador, além de estarmos pertos do planador. Desta vez a participação da bem equipada turma do JB tive um conforto muito maior, com comida caseira, churrasco, etc ... O lado menos nobre , é que tudo é tocado a "ferro e fogo" na equipe Catarinense:

Escravagismo da equipe JB, roupa lavada a mão mesmo


Praticidade da equipe TO, roupadas são lavadas na lavandeira "tres amigos"

A simpática Argentina super feliz com a camiseta do Time Brasileiro

Fotos Fotos

Todos mais animados, a previsão de boa meteorologia, já anunciaram "abertura de caja" (grid) para as 10:30, sinal de dia bom de vôo.

Vista aérea da cidade de Chaves com seus 7000 orgulhosos habitantes, a Capital Nacional do Vôo a Vela, como eles mesmos se atribuem

Ventus 2CM com Pucci a bordo, pronto para decolar

Este é o céu e o grid da quarta feira 30-1, depois a prova foi cancelada, mas decolamos com 700m de base
Equipes muiii contentes com o movimento, Jabuti (Lourenço) e Puccinho Jr

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Voamos baixo mas voamos das 16:00 as 20:00

Muita umidade, céu encoberto. Pediram para montar os planadores as 11:00 ninguém se animou muito, pois continuava encoberto. Mas mesmo assim montamos o TO, e os outros Brasileiros montaram também. Conversa vai conversa vem, marcaram a “Reunión de Pilotos para la Una” , depois foi adiada 2x até as 14:00, nebulosidade, bla bla bla do meteorologista, por sinal muito bem feito, mas em resumo, poucas chances de voar.

Desportiva informou que a prova seria dada na pista, decolagem 20” depois da prova ser entregue. Fui passear pelo aeródromo um pouco, Matheus levou o planador para o grid. E eu fiquei batendo papo sobre Rieti com o Eduardo Tarchini, Italiano que está voando conosco, que faz parte do time Italiano de Vôo a Vela. Alguém me falou que deveria ir a pista, pois a classe A iria decolar, pensei que era brincadeira, continuei papeando. O Céu estava totalmente encoberto, mas insistiram, aí fui para a pista com os registradores, IPAQ e todos os outros apetrechos necessários para voar.

Na pista entregaram uma prova de 2h, já eram 15:00 .... , continuei duvidando que haveria vôo. O Puchacz pousou, e informou teto era de 600m , as decolagens começaram minutos depois e como eu era o ultimo da classe A, me arrumei com calma. As decolagens chegando, eu estava todo preparado dentro do DG800b, e aí, vi gente correndo, suspenderam a decolagem na minha fileira. Eu pedi para decolar mesmo assim, “operaciones” olhou para mim e deve ter pensado “esse cara rodou 3000km do Brasil até aqui, vou deixar ele voar”, e deu sinal verde. Já em vôo, informaram que as decolagens estavam suspensas temporariamente, pois 6 planadores já estavam pousados mas que a prova ainda não estava suspensa.

Pendurei logo após desligar o motor, estava com 9 planadores na mesma térmica, o famoso “paliteiro”, todos entre 200 e 450m do chão. A base estava a 700m , cancelaram a prova. E pensei, tenho que voar de qualquer jeito depois de três dias mofando no chão. Larguei para a prova, e o Egon também depois de um pequeno convencimento que ele precisava treinar. O chão havia mudado um pouco vários laguinhos formados, e arados alagados. Mesmo assim o tempo foi melhorando, base chegou a 1300 mais ao norte. Fiquei a 200m, mas consegui subir, consegui fazer as 2 áreas. Egon voou muito mais rápido e completou a prova. Eu fiquei a 16km da chegada, já quase 20:00 da noite, liguei o motor, faltavam 200m, mas o vento era contra de 30km por hora, não dava para chegar mesmo. Foi ótimo ter voado, e um excelente treinamento voar, entre 400 e 800 a maior parte do tempo. Pousei depois das 20:00 com um bom rasante, estavam filmando o ASH 25 e mais um outro planador, para aparecer no vídeo do campeonato.

Próximo ao por do sol levaram a asa voadora Horten para o primeiro vôo, foi rebocado por uma F1000 a 60km/h e saiu do chão percorrendo uns 400m até o seu pouso a não mais de 2m de altura.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Fotos Fotos

Novamente não voamos, mas a frente fria finalmente passou, já esfriando bastante agora a noite, e as fotos de satélite confirmam o deslocamento da mesma, trazendo tempo bom.


Egon explicando o vôo para sua esposa, na conversa a boca pequena e cima da asa do ASW22

Jafet pousando o Nimbus 2C após prova 4, complicada

Pouso do TO, DG800b
Ao fundo o Nimbus 4 Chileno

LAK 12 na fina
l
LS4 RR em vôo, Damian o campeão Argentino da B, vejam o detalhe do solo Argentino

Egon na passada antes do pouso

FUTURO DO SUL AMERICANO

EL FUTURO DEL CAMPEONATO SUDAMERICANO DE VUELO A VELA

En la ciudad de Adolfo Gonzales Chaves, a los 28 días del mes de enero de 2008, se reunieron en representación del volovelismo Chileno, los señores Reynaldo Urbina, Presidente del Club de Planeadores Santiago, y René Vidal, representante ante el IGC; por el volovelismo Colombiano, el señor Gonzalo Echeverri, por el volovelismo Brasileño, los señores Carlos Alberto Lorenzini Bastos, Presidente de la Confederación Brasileña de Vuelo a Vela, el Jefe de la Delegación Brasileña, Francisco Leme Galváo y Thomas Milko, y por la Federación Argentina de Vuelo a Vela, su Presidente, Eduardo Barrera, su Vicepresidente, Carlos Adrover y los integrantes del Consejo Superior, Damián Goldenzweig, Luciano Bruzzese, Javier Gaude y Eduardo Crego.
El objetivo de la reunión es encontrar puntos en común para el futuro de los Campeonatos Sudamericanos y realizar una presentación formal ante la FAI al respecto.
Luego de un intercambio de opiniones, por unanimidad, se llegó a los siguientes acuerdos:
1°) Continuidad: Se acuerda dar continuidad a la disputa de los Campeonatos Sudamericanos de Vuelo a Vela, como un importante aporte al desarrollo de nuestro deporte en todos los países en los que se practica;
2°) Perioricidad: Se entiende que la periodicidad más conveniente para el desarrollo de los campeonatos sudamericanos es de 2 años, con la salvedad de que sea necesario modificarla en caso de que se vuelen competencias de mayor jerarquía en los países en los que se organicen;
3°) Superposición con Nacionales: Se acuerda en que, a los efectos de garantizar la mayor concurrencia, se siga organizando en forma conjunta con los nacionales de los países en los que se desarrolle;
4°) Reglamento: Atento la similitud de los sistemas empleados en los tres países, se acuerda en que se empleará el sistema de cómputos vigente en el país organizador. Ello sin perjuicio de que, en un futuro, se pueda llegar a unificar la reglamentación y sancionar un reglamento único sudamericano, lo cual será analizado por las federaciones nacionales.
5°) Hándicap: Se entiende conveniente realizar un estudio técnico sobre los sistemas de hándicap vigentes en Brasil y Argentina, a fin de tratar de encontrar un sistema que contemple ambos métodos. A tales efectos, las federaciones designarán representantes a fin de realizar los estudios técnicos correspondientes.
6°) Próximas fechas: Se acuerda por unanimidad, que las próximas fechas de los Sudamericanos serán en 2010 en Argentina y en 2012 en Brasil. En caso de que se designe a la Argentina sede de un mundial en 2012, el Sudamericano se adelantaría para 2011 en Argentina, a fin de que se dispute juntamente con el pre-mundial. A partir de esa posibilidad, se reubicaría el calendario sudamericano.
7°) Grand Prix: Todas las federaciones presentes apoyarán la postulación de Chile para pedir una fecha clasificatoria para el torneo de Grand Prix de la FAI. Las características de la competencia y su reglamentación serán fijadas por las autoridades locales.
8°) Campeonato Mundial Clases Mundo, Club y Standard: Atento las características del parque de planeadores sudamericano, todos los países presentes apoyan la postulación de Argentina para ser sede de un Mundial de las Clases Mundo, Club y Standard para el año 2.012. Este apoyo será refrendado ante el IGC. También se apoyará la postura de que, en caso de que sobren plazas, las representaciones sudamericanas puedan tener mayor número de participantes, entre 10 y 15 para Argentina y Brasil.

Comentários

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Equipe Canina

Na Segunda Feira, após o pouso fora geral, não voamos, choveu grande parte do dia. Assistimos ao vídeo do Gran Prix da Nova Zelândia. E ainda rolou uma reunião das 3 Federações, escreverei mais depois.

Hoje terça feira, provavelmente voaremos, ainda bem encoberto, mas passou uma frente durante a noite, choveu apenas 17mm aqui em Chaves, mas 130mm em De La Garma, aqui ao lado.

Equipe 4 patas do CA, trabalho por comida !

O esmero dos organizadores, o PW está exposto desde o início, com a tocha acesa atrás

O automóvel do Batata realmente terá de ir a Buenos Aires em cima de um caminhão, empenou o cabeçote, e apenas na capital existe manutenção Subaru, mais de 400km daqui.

Talvez o Batata voltará com este carro a Buenos Aires ??

Exposição de fotos antigas de Chaves, circa 1930

Prova 4 - Mais comentários

Hoje Segunda Feira, não teremos prova tempo bem ruim, e provavelmente terça também não, restarão 3 dias de prova a partir de quarta feira, quando haverá uma boa melhoria do tempo.

Tivemos um chuvisco fino durante a noite, nada muito forte mas suficiente para ter molhado um pouco a barraca por dentro. O pessoal voltou do resgate depois das 23h, apesar de terem pousado a 90km de Chaves. Da classe B apenas 1 planador completou a prova, Eduardo Crego com o AM, o resto aradão mesmo.

Já estava me preparando para dormir quando fui interceptado pelo Batata (João Widmer) com sua jaqueta vermelha e meio assustado ainda pela carona que pegou numa motocicleta mambembe. Seu automóvel Subaru teve problemas a 10km de Chaves e teve que parar. O radiador ferveu e depois a bateria arriou. Na rodovia até a polícia parou para perguntar se precisávamos de ajuda, bem diferente.

Entrevista com o vencedor da pro, Eduardo Crego, o único que completou a prova dentre os 48 participantes da Classe B:

Saí na abertura da faixa, porque já percebia que a cobertura estava aumentando. Encontrei a primeira térmica meio fraquinhas de 1m – 1.5m/s , subindo até 900m e com essa altura fiz um planeio longo de 15km com vento de frente de 35km/h. Desviei bastante para a direita da rota, e chegando no início de uma estrada de nuvens de cumulus já bem grandes subi com 4.5m/s até 1500m ainda com 70 litros de lastro no meu planador modelo LS4. Debaixo desta estrada que estava alinhada com o rumo da prova, conseguiu enfrentar bem o contra vento até quase entrar na área. Alcancei um grupo de 10 planadores da classe A e voei junto com eles até chegar perto da segunda área. Esta área estava muito coberta e com início de chuva leve. Como a próxima perna era para a área com maior cobertura de nuvens (escura) cheguei a 100m do chão perto de Gardey, e aí consegui subir com 1.5m/s até 1100m novamente. Vi uma estrada de nuvens, onde o Pucci estava rodando, e subiu com 3m/s até 1500m. A estrada desviava 30 graus para direta do ponto de virada, passei na lateral da área (a 90 graus) para subir um pouco mais numa nuvem mais a frente. Na base das nuvens, a 1300m, virei a esquerda para tocar com 600m a última área da da prova.

Já na volta. a cobertura de nuvens estava mais leve, portanto conseguia subir novamente em uns fiapos de nuvens com 1.5m/s para 1100m. Estava a 60km de Chaves, com vento de cauda e uma maior claridade conseguiu aproveitar as térmicas e voltar para casa tranquilamente. A ultima térmica foi de 4m/s perto da pista, só para garantir a chegada !!!

A chave do vôo foi sair cedo e andar rápido na primeira perna, pois as condições estavam se deteriorando rapidamente. A prova foi bem planejada, já que com as condições meteorológicas mudando rapidamente foi difícil acertar a melhor região

Pucci extasiado, conseguiu resolver o problema dos 3 GPS que leva a bordo e apagam o tempo todo. Instalou um filtro de ferrite na linha de alimentação do IPAQ.

Johnny foi apelidade de Motley que apesar de ajudar a todos de bom grado, resmunga um pouco, mas é um excelente equipe ! Viu Johnny grrrrrrrrrrrrrrrrrr@#(%$$@#%!(*$(!&% !

domingo, 27 de janeiro de 2008

Fotos Fotos

Fomos muito bem recebidos por aqui, desde a entrada do aeroclube, até na sala de briefing tem cartazes espalhados por todos lugares. Na pequena cidade de Chaves (uns 10.000 habitantes ?)

várias lojas tem um cartaz na vitrine.



Alguns planadores são patrocinadas por empresas, mas a maioria é do bolso do piloto mesmo. Grande parte dos competidores voa equipamentos de clube e acampam, assim o custo da particiapação cai bem. Reboques a R$36 ... Inscrição a R$240 com toda infra estrutura




Nimbus 4M Chileno, 26.4m de asa e motor para decolar
(é planador de CLUBE !!!!)

Prova 4 - Maioria não chegou

A organização bolou prova de 3h30 para Classe A e 3h para classe B, forçando um pouco o dia, já que viemos todos aqui para voar. Infelizmente uma forte cobertura na direção das áreas de virada 1 e 2 dificultou em demasia a prova. Dos 83 planadores, 42 pousaram fora, 20 não completaram mas conseguiram pousar de volta na pista. Da equipe Brasileira, Batata, Schmidt e Guilherme pousaram próximo ao segundo ponto de virada no mesmo arado a 80-90km de Chaves. Já o planador Presidencial pilotado por Lorenzini conseguiu chegar de volta sem completar a prova. Os competidores da B não conseguiram aproveitar tão bem os buracos de sol que permitiram os planadores de maior perfomance da classe A voarem com térmicas de 2 a 3m/s e completarem a prova. O vento continuou forte de 35km/h também dificultando bastante as pernas contra vento. Tivemos Cirrus, Alto Cumulus, e até mesmo algumas pancadas de chuva isoladas no caminho, um dia complicado. Na classe A todos os Brasileiros conseguiram fazer a prova, o que irá melhorar um pouco nossa pontuação geral. Tivemos que fazer um zigue zague danado, desviando bastante para região de sol em vez de ir direto na prova dos pontos de virada. Jafet em segundo lugar, Egon em 3ro foram as melhores colocações na classe A.

Na chegada TO !

Johnny resolveu limpar a barraca “TO” com uma boa vassoura, em seguida Pucci Jr resolveu dar uma geral na sua também. Hoje a noite teremos um churrasco de despedida dos visitantes do final de semana.

Continua o sistema de alta pressão no Oceano Atlântico, impedindo o deslocamento das frentes frias que sempre vem do sul. Um cavado (sistema de baixa pressão aqui chamado de baguada) situado no meio do país produz abundante nebulosidade em todos os níveis com chuvas e trovoadas isoladas. A previsão para amanhã é manter a mesma massa de ar portanto voaremos.

ASH25 dos Repicjy chegando !

Voamos novamente, todos estavam um pouco céticos, já que o céu não estava muito bonito. Foi um festival de montar os quase 80 planadores que estavam dentro das suas carretas. Apenas alguns Nimbus 2, ASW do Egon e o meu DG estavam montados. Matheus e Rocco quase perderam a hora. Dormiram após o café da manhã, já que a volta da festa foi por volta das 5 da manhã. Alô Wolfi !!! O que aconteceu com seu "Piá". Por outro lado, devo confessar que as 3 equipes que estão acampados em nossa aldeia Brasileira, JA , TO e JB estão trabalhando muito bem.

Heinz e Johnny os dois equipes separados por mais de 60 anos de experiência

Prova interessante, com cirrus, e outras formações bem acima de nós, mesmo assim voamos 2h30 na A e 2h na B, muito vento contra, mas com um planeio final delicioso com vento de cauda, e boas térmicas. No final a meteorologia nos surpreendeu, o tempo foi melhor do que o esperado, especialmente no final do vôo. Voei junto no paliteiro de ASW20 por um tempo, muito diferente dos outros dias, onde quase sempre voei sozinho. Muitas nuvens indicavam a posição das térmicas, apesar do vento de 34km/h de frente na maior parte do vôo.

Vamos cantar no restaurante ?
Luccho, da organização, nos ajudou muito antes de virmos e Thomas

A noite a Feijoada feita por Vera e Julieta nos brindou com uma excelente oportunidade para por todos os papos em dia.

Egon, Germano, Heinz e Emilio Purnhagen

Algumas situações um pouco delicadas neste campeonato. Rasantes efetuados são muito baixos e em cima do público, um claro convite a um desastre maior. Outro planador resolveu “sumir” atrás das árvores do camping, para depois entrar para pouso e teve que enfiar a asa na pista para entrar na soja ao lado, desviando de uma trombada com outros planadores já parados na pista. Um piloto ontem quase bateu em mim, descendo por trás e por cima de mim, espero que ele tenha visto, eu levei um susto enorme.

Nosso almoço sempre feito pelas "Mestres Cucas" Araci e Carol

Por outro lado a organização está de parabéns no lançamento dos planadores, com muitos rebocadores, ninguém fala no rádio, apenas o chefe de operações Hector Barreiro comanda tudo, falando o tempo todo. Os planadores são alinhados em fileiras com 4 planadores em cada. Todos os rebocadores tem sua própria corda, nunca desligam, pousam com elas. Tem o pessoal da organização que puxa as cordas com uns ganchos metálicos, agilizando o engate no desligador do planador. Nenhum planador ou avião fala a velocidade, ou que está pronto, bom vôo, teste de rádio ou qualquer outro bla bla, a menos que seja emergência. Mesmo porque temos mais de 80 planadores e 13 rebocadores.

A maioria dos rebocadores são AeroBoeros, mas existem outros como o Ranquel 180hp, 2 Cessnas 180 e um Scout Bellanca. Os planadores são lançados em aproximadamente 1h15 , existem apenas 9 motoplanadores, os pousos dos rebocadores são sempre feitos com vento lateral ou de cauda de 30-40km/h, não muito fáceis porém a larga pista de grama aumenta a segurança.

Gugui na churrasqueira catarinense

Vida no nossa aldeia indígena
Casal Repicky (ASH25 ET) nos visitou durante a feijoada

O JB chegou pela primeira vez de volta a Chaves, Yesssssssssssssssssssssssssssss